“All phenomena are preceded by the mind, issue forth from the mind and consist of the mind.”
Buddha Shakyamuni, “The Dhammapada”
Dias cada vez mais marcados por distrações e interrupções constantes, com fluxos ininterruptos de emails, mensagens, chamadas, reuniões e prazos para cumprir, onde as experiências de trabalho acontecem em multitasking permanente e altos níveis de stress se tornaram ubíquos. Esta parece ser a nova normalidade no ambiente de trabalho, com custos de produtividade e bem-estar claros.
Mas será que… tem de ser assim?
Google, Apple, Nike, McKinsey, Deutsche Bank, Harvard Business School ou os US Marines, são apenas algumas das organizações que estão a explorar nas suas culturas novas formas de gestão de atenção. De forma simples, estas práticas (normalmente designadas através da expressão mindfulness) iniciam-se com exercícios de treino da atenção que nos permitem primeiro direcionar – e depois sustentar – a atenção num determinado objeto, seja um email, um texto (já lhe aconteceu hoje distrair-se enquanto lia um texto como este?) ou mesmo uma conversa, quer no escritório, quer em casa. Apesar de muitas destas práticas terem sido inicialmente desenvolvidas no contexto de algumas das mais antigas tradições contemplativas do Oriente, ao longo dos últimos anos um conjunto crescente de pesquisas neurocientíficas tem validado muitos dos benefícios tradicionalmente associados a estas práticas, criando um business case para a sua introdução em contexto organizacional.
O projeto ≡ Mind Revolution ≡ pretende participar no diálogo global que se tem vindo a estabelecer entre praticantes das tradições contemplativas e cientistas ocidentais, com o objetivo de reunir conhecimento destas duas correntes. Com essa participação, pretendemos desenvolver a capacidade de traduzir para o contexto corporativo este conhecimento, com o objetivo de aumentar, e sustentar no tempo, altos níveis de produtividade e bem-estar.